sábado, 4 de dezembro de 2010

Eu quero é botar meu bloco na rua...

Nada explica o que eu quero explicar agora. É grande, imenso. Um horizonte que eu admiro e almejo, caminho em sua direção mesmo ele sempre se afastando de mim. Eu gosto é de andar, ir atrás. Fazer por onde para transformar, a mim, aos meus e ao outros. Criar uma forma de mobilização que desorganize as pessoas daquela rotina massacrante que todos conhecem e fazer com que essas se movimentem. O progresso não está ligado à ordem, está ligado à liberdade, ou a tentativa árdoa de obtê-la. Eu vou chegar lá. Sem mudar meu foco, sem promessas demais de sucesso, sem pretensão. Com a cabeça sã de que para alcançar a massa, fazê-la ouvir o que ouço, além do rap, não posso nunca esquecer que eu também faço parte dela. Que eu não sou uma vítima da falta de políticas públicas, não sou carente e não preciso de bolsa esmola, da mesma forma que não sou da elite, não estou no topo, nem tenho dinheiro para me aventurar muito e me esconder nas individualidades das vaidades. Eu to na meiuca. Esperando o passe certo para atacar. Na verdade, tenho é que correr atrás da bola, ninguém vai botar nos meus pés para me fazer caminhar. Vou por mim. Por mim e pela mudança gigante que quero ver. Essa individualidade sim eu mantenho, mas não penso que ir por mim quer dizer que não possa caminhar junto, compartilhar uma jornada de ideais, oferecer e receber ajuda. Quanto a isso, o time já está escalado, está tudo certo e na medida. Mas esquece, não dá para explicar mesmo... É muito mais que isso, que tudo. É incontável, e por enquanto inconcreto. Me deixa acreditar.

Viva a Bossa, um hey para o Rap, um outro para a Mpb, aquele abraço para o Samba. Um bom batuque à todos.

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